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domingo, 25 de dezembro de 2016

Em mensagem de natal, Jackson diz que 2017 será um ano “muito difícil”

O governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), divulgou na noite desta sexta-feira (23), uma mensagem de natal nas suas redes sociais. No pronunciamento, ele afirma que apesar das dificuldades enfrentadas este ano por conta da crise econômica, o governo conseguiu manter o funcionamento da máquina administrativa graças ao controle de gastos.

No vídeo com um minuto de duração, o peemedebista projeta o ano de 2017 ainda “muito difícil” para o Estado, mas diz estar confiante de que será possível “avançar”. Jackson conclui o segundo ano do seu mandato preparando uma reforma administrativa para o primeiro escalão do Estado a ser anunciada até a segunda quinzena do mês de janeiro. Em entrevista a TV Sergipe, também nesta sexta, o governador disse que a dança das cadeiras deve atingir “meia dúzia de secretarias” com o objetivo de “agilizar mais a administração”.

Fonte: F5 News

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Junta vai apurar 410 atestados de PMs

O comandante da Polícia Militar, coronel Aelson Resende Rocha, confirmou ontem que cerca de 410 atestados médicos foram apresentados por policiais militares de folga - ou mesmo a serviço - que se recusaram a trabalhar no esquema de segurança do Pré-Caju 2012. O número é bem maior que o anteriormente divulgado pela direção do Hospital da Polícia Militar (HPM), de 140, e fez o comando acionar o Ministério Público Militar para acompanhar a apuração destes atestados, concedidos em sua maioria para militares que doaram sangue nos dias da prévia carnavalesca para ganhar o direito à folga garantida pela lei.

Colocamos médicos tanto no Pré-Caju como também no Hospital para atender a cada caso de atestado. No entanto, o grande excesso de atestados médicos apresentados para o médico que estava para o atendimento tornou-o impossível. Está sendo formada uma junta - e a PGE (Procuradoria Geral do Estado) está nos auxiliando - para que cada caso seja apurado, até porque temos a obrigação de prestar uma satisfação à sociedade e mostrar a verdade de cada caso, disse Resende, em entrevista ao telejornal SETV 1ª edição, da TV Sergipe.

O coronel explicou ainda que pediu acompanhamento do caso ao Ministério Público não só pela quantidade dos atestados como também por estar a poucos dias de um grande evento que necessitava da Polícia Militar, sendo esta convocada para tal. A junta médica será composta por médicos do HPM, que devem analisar os atestados e as guias de requisição distribuídas anteontem aos militares, para que sejam preenchidas e entregues aos comandantes de cada unidade da corporação, a quem cabe autorizar ou não a validação destes atestados.

A doação de sangue em massa dos militares foi realizada para aderir ao boicote convocado pelas Associações Militares Unidas em protesto contra o governo estadual. Pela lei vigente, um servidor público que doa sangue e apresenta atestado comprovando a doação tem direito a gozar um dia de folga. No entanto, de acordo com o HPM, há militares que pediram três dias de licença médica. A estratégia forçou o comando da PM a adotar um Plano B para garantir o esquema de segurança do Pré-Caju, convocando 600 PM´s cedidos a órgãos públicos estaduais e remanejando equipes do interior do estado. No entanto, segundo fontes policiais, mais de 500 militares faltaram ao serviço em cada dia do evento.

Fonte: Jornal do Dia

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Falta de efetivo na PM compromete a segurança pública em Sergipe

Em matéria divulgada pela TV Sergipe na noite desta quinta-feira, 5, a presidente da Federação dos Conselhos de Segurança do Estado de Sergipe, Maria Edvan Carmo, denunciou que a segurança pública no Estado está seriamente comprometida pelo número reduzido de policiais militares à disposição para o serviço e cobrou uma atitude do governo para solucionar o problema. A falta de efetivo na Polícia Militar não é nenhuma novidade e o fato já vinha sendo denunciado há algum tempo pelas próprias associações da categoria.

Segundo o assessor de comunicação da Polícia Militar, capitão Charles, a PMSE conta hoje com um efetivo existente de 5198 homens e mulheres, contra um efetivo previsto em lei de 7172 policiais. Pelas recomendações da ONU (Organização das Nações Unidas), que sugere que haja no mínimo 1 policial para cada 250 habitantes, o efetivo da PMSE hoje deveria ser de 8272 policiais, já que o Estado possui uma população de mais de 2 milhões de habitantes.

Se considerarmos que o efetivo existente seja mesmo de 5198 policiais e levarmos em conta a existência de 596 militares em desvio de função, segundo fontes do próprio governo, já teríamos o número de policiais reduzido para 4602 militares. Isso sem levar em conta a possibilidade de que haja mais policiais em desvio de função do que o que se tem conhecimento oficialmente.

Dos 4602 policiais que a PM teria à disposição, há que se considerar os afastamentos por gozo de férias, licenças ou ainda por motivos de saúde, direitos previstos em lei. Não esqueçamos os policiais do serviço administrativo, que são computados numericamente como "efetivo existente" mas que na verdade não estão ordinariamente na execução da atividade fim da PM e sim da atividade meio, que também é necessária para o funcionamento da instituição.

Considere-se ainda que pelas recomendações do próprio Governo Federal o policial deve gozar de pelo menos três períodos de folga para cada período de trabalho, o que faz com que o número de policiais disponíveis para o serviço tenha que ser dividido no mínimo por quatro, formando assim quatro equipes de trabalho. Desta forma, ainda que tivéssemos 4000 policiais à disposição para efetuar o serviço de rua e atender assim as necessidades da população, teríamos apenas 1000 policiais por dia para atender às demandas sociais, o que obviamente é insuficiente para cobrir a capital e o interior do Estado.

É preciso também que o governo considere a importância da Polícia Militar para garantir a segurança e a tranquilidade da população. Vejamos o exemplo do Ceará, onde o comércio e até as repartições públicas fecharam com medo da ação dos criminosos, deixando desertas as ruas de Fortaleza, tudo em consequência da paralisação feita pelos policiais militares. O governo negociou com a categoria e os militares voltaram às suas atividades.

Assim que os militares retomaram as atividades a Polícia Civil entrou em greve. E qual foi o resultado? O comércio reabriu as portas, as repartições públicas voltaram a funcionar e a população voltou às ruas, mesmo com a Polícia Civil em greve. Ou seja, sem desconsiderar o importante trabalho dos policiais civis, é inegável que quem faz mais falta à população é a Polícia Militar, exatamente por seu caráter ostensivo e preventivo, ou seja, a PM é a polícia que é vista, que intimida a ação dos bandidos e que muitas vezes inibe o crime por sua simples presença, e dá à sociedade a sensação de segurança.

Fica mais que clara a necessidade urgente de que o governo do Estado dialogue com os policiais militares para buscar em consenso soluções para os problemas da categoria e que promova a realização de concurso público para suprir as necessidades da corporação e da população, sob pena de se permitir que a segurança pública em Sergipe entre em um verdadeiro colapso.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Viatura da PM pega fogo a caminho de ocorrência

Uma viatura da Rádio Patrulha pegou fogo no último fim de semana quando seguia para atender uma ocorrência no município de Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju. O fato ocorreu no conjunto Marcos Freire I, por sorte bem próximo ao quartel do Corpo de Bombeiros.

Uma outra viatura da RP que foi em apoio aos colegas estava com a fiação do painel à mostra, em flagrante risco de um curto circuito que também pode provocar um novo incêndio. São fatos que demonstram a necessidade urgente de que o governo do Estado reveja como estão sendo feitos os investimentos em segurança pública em Sergipe, para que fatos dessa natureza não sejam tão comuns quanto são.

Clique aqui e assista a matéria exibida pela TV Sergipe.

Fonte: EmSergipe.com

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Deputado Capitão Samuel questiona desconto do Ipesaúde sobre o 13º

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) voltou a questionar o desconto praticado pelo Ipesaúde sobre a gratificação natalina (13º salário) dos servidores públicos. No entendimento do parlamentar o desconto é ilegal já que o ano tem apenas doze meses. Confira abaixo matéria publicada no site Faxaju:
Capitão Samuel diz ser ilegal, desconto dobrado no mês de dezembro pelo IPES Saúde na folha dos servidores

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL), fez um pronunciamento no plenário da Assembléia Legislativa, referente ao IPES Saúde. O parlamentar disse que o IPES Saúde é um plano de saúde como outro qualquer regido por normas da Agência Nacional de Saúde. “O nosso IPES Saúde teima em cobrar 13 mensalidades por ano, todos os planos de saúde, seja do Estado ou privado, cobra uma mensalidade por mês, mas infelizmente o IPES Saúde ele cobra mês a mês e além disso, cobra do décimo terceiro salário do servidor”, protestou o deputado Samuel.

Para Samuel Barreto esse plano de Saúde deve ser denunciado no PRONCON - Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor, ainda segundo o parlamentar ele já denunciou isso a muito tempo e já entrou em contato com advogados, com a Procuradoria Geral do Estado mas infelizmente nada aconteceu,o ano passado foi descontado na folha dos servidores. “Pelo que eu estou vendo este ano vai descontar novamente a décima terceira mensalidade com a análise equivocada da lei que criou o IPES Saúde”, disse o deputado.

Para o Capitão Samuel, esse desconto é altamente prejudicial ao servidor, até por que segundo a visão do deputado atualmente os servidores que mais ganham já não possuem mais IPES por terem optado por planos de saúde particular. “Os servidores que possuem o IPES são os que menos ganham e os que mais são apenados com os descontos dobrados de final de ano”, concluiu Samuel Barreto.

O Capitão Samuel apelou para o Presidente do IPES assim como para as autoridades competentes em relação a providências urgentes que devem ser tomadas sobre o desconto no mês de dezembro que é dobrado, e que ele considera ilegal do ponto de vista jurídico.

Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

Fonte: Faxaju
O problema é realmente antigo e o capitão Samuel não está só em seu entendimento. Para o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, o desconto do Ipesaúde sobre o 13º também é abusivo. Ele lembra que em 2009 o próprio Blog da Asprase publicou matéria sobre o assunto (clique aqui e leia a matéria) repercutindo a denúncia feita pelo capitão Samuel em nome das Associações Unidas, que foi exibida pela TV Sergipe.

O Ipesaúde é uma autarquia criada pela Lei nº 5.853/2006 com a finalidade de prestar atividades de promoção à saúde e serviços de assistência médico-odontológica aos servidores públicos do Estado. Com a criação desta lei, todas as contribuições estabelecidas pela Lei nº 4.352/2001 para operacionalização do Plano de Assistência à Saúde do Estado de Sergipe passaram a ser devidas ao Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe - IPESAÚDE.

Com isso, a contribuição mensal ordinária dos servidores e pensionistas do Estado inscritos como beneficiários-contribuintes do IPESAÚDE ficou definida em 4% (quatro por cento), calculado sobre o total da respectiva remuneração, proventos ou pensão, com desconto em folha ou documento de pagamento.

É aí que surge o problema questionado pelo deputado capitão Samuel e pelas associações, pois no entendimento de quem defende o desconto sobre o 13º a lei é clara ao especificar que a contribuição é devida sobre o total da remuneração, o que incluiria a gratificação natalina. "Para nós o entendimento é diferente, pois se o desconto é mensal, como está previsto no art. 13, inciso I, da Lei nº 5853/2006, como pode o servidor público ser taxado 13 vezes no ano?", questiona o sargento Araújo. Para ele há um grande equívoco que pode ser solucionado simplesmente com um pouco de vontade política. Basta o governador querer resolver o problema e ponto final.

"Vamos acompanhar a atuação do capitão Samuel sobre este assunto e colaborar da forma que pudermos para que esse problema seja solucionado", finalizou Araújo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Funcionários da TV Sergipe fazem paralisação

Deputado Capitão Samuel esteve presente e manifestou seu apoio aos funcionários da TV


Funcionários de todas as áreas da TV Sergipe fizeram uma paralisação em frente à emissora na manhã desta segunda-feira, 4. O motivo do protesto é a perseguição contra os funcionários e várias demissões realizadas nos últimos meses. Para marcar o início do protesto, o telejornal Bom dia Sergipe não foi ao ar esta manhã.

Segundo o mobilizador da paralisação, Dida Araújo, os funcionários da TV Sergipe estão sofrendo maus-tratos pelo novo diretor Paulo Siqueira. “Ele chegou aqui dizendo que iria arrumar a empresa e que os acionistas queriam ver as ‘verdinhas’. Na verdade, ele está acabando com a emissora, diminuindo o número de funcionários, cortando quadros da programação e proibindo criações”, afirmou.


Dida contou ainda que os programas Viva Esporte, Levanta Poeira, São João da Gente e Terra Serigy seriam cortados da programação, porque Paulo Siqueira não quer gastar com esses quadros.

George Washington, presidente do Sindicato dos Jornalistas, descreveu o ato como legítimo, realizado por profissionais que tiveram coragem de botar o manifesto em prática a fim de serem ouvidos. “Há muito tempo o sindicato vem lutando em prol destes trabalhadores. Desde o ano passado que a TV enfrenta demissões e perseguições por conta deste gestor. Vamos conversar com os principais acionistas da TV, D. Lourdes, Albano e Ricardo Franco para passar tudo o que tem acontecido na emissora, pois eles precisam entender que é preciso valorizar o que é de Sergipe, pois além de tudo ele está sendo contra a cultura sergipana”, relatou.

O presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral, falou que Paulo Siqueira vem perseguindo os funcionários da TV, inclusive os sindicalizados. “Estamos lutando desde junho do ano passado, mas até o momento não obtivemos resultados”, disse.


Dida Araújo informou ainda, que se não houver acordo com os acionistas da TV Sergipe a paralisação vai continuar durante todo o dia.

Os profissionais da TV Sergipe têm o apoio do Sindicato dos Jornalistas, do Sindicato dos Radialistas, da CUT, da Associação Movimento Salve além de quadrilheiros que se concentraram em frente a TV esta manhã.

A equipe de jornalismo do Portal Infonet tentou por diversas vezes falar com a diretoria da TV Sergipe por telefone, mas não obteve êxito.

Capitão Samuel apoiou manifestantes

O deputado estadual capitão Samuel (PSL) participou do ato promovido pelos funcionários da TV Sergipe e manifestou seu apoio. Ele já havia feito um pronunciamento na tribuna da ALESE sobre os problemas relatados pelos funcionários. Samuel parabenizou a todos pela coragem e ousadia, relembrando a luta das Associações Unidas dos militares em 2009. "Não me arrependo de ter levado o problema de vocês para a tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada, pois agradeço também aos profissionais da comunicação sergipana pela conquista do cargo parlamentar. Não é um forasteiro que vai chegar aqui em Sergipe e achar que pode mudar tudo o que está sendo feito em nosso estado. Não precisamos de alguém que venha de fora acabar com a nossa cultura, com os programas culturais a exemplo do levanta poeira", afirmou o parlamentar.

Asprase manifestou apoio

Através do seu Twitter, a Asprase também manifestou o seu apoio aos funcionários da TV Sergipe. "Trabalhador merece respeito e dignidade! Parabéns aos funcionários da TV Sergipe pelo exemplo de luta dado aos sergipanos. Contem conosco!", dizia a postagem publicada no Twitter oficial da entidade.

O presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, lamentou não poder participar das manifestações em apoio aos servidores da emissora e aos colegas do Sterts e do Sindijor, em razão de estar de serviço no dia do ato. "Acompanhei tudo pela internet e pude ver as inúmeras manifestações de apoio de jornalistas e cidadãos comuns através do twitter. Foi bonito ver diversos jornalistas renomados se dizendo orgulhosos da profissão em virtude do ato promovido pelos colegas da TV Sergipe. Me fez lembrar o que senti em cada ato do movimento Tolerância Zero, especialmente a primeira caminhada que realizamos", disse o sargento Araújo.

Com informações do Portal Infonet e site do Capitão Samuel

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A hipocrisia do espanto: A custória de presos em delegacias enquanto reflexão sobre a "banalização do mal"

Caetano e Gil é que estavam certos: “Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial”. Disto não há dúvida. Convivemos pacificamente com um ordenamento garantista, sem abrirmos mão de práticas medievais. E ainda nos damos ao luxo de fazer cara de espanto e biquinho de indignação quando o óbvio é esfregado em nossas caras.

Afirmamos defender os direitos humanos ao mesmo tempo que aplaudimos o fortalecimento de doutrinas como a do Direito Penal do Inimigo que permite a violação de direitos e garantias inerentes à dignidade da pessoa humana contra aquele a quem se imputa a pecha de inimigo. Mesmo sabendo que, via de regra, o inimigo será sempre os mesmos? Sempre os pobres. Ainda que o prejuízo causado pelo mais comedido dos corruptos federais é maior do que o causado pela soma de praticamente todos os presos por roubo e furto de qualquer penitenciária do país, sabemos que é contra os ladrões e pequenos traficantes que a mão do Estado sempre pesará com mais força.

Clamamos por uma polícia cidadã, mas pouco ligamos para saber se a cidadania dos policiais é respeitada, como se fosse possível a alguém defender aquilo que lhe é alheio.

Mas pra que tudo isso? Simples. Acontece que recentemente foi divulgado pelo Fantástico uma matéria sobre as condições das delegacias brasileiras e, ainda que os resultados tenham sido óbvios, não faltou quem manifestasse surpresa e indignação. Como se pudesse ser estranho alguém encontrar baratas no lixo. Na reportagem foi citada uma pesquisa da Altus Global Alliance, como se fosse algo inédito. Pra quem não sabe, há cinco anos que anualmente é realizada a “Semana de Visita a Delegacias” em cinco continentes. Em todos os anos a situação brasileira foi constatada como sendo caótica.

O relatório da ONU sobre Direitos Humanos no Brasil de 2005 já denunciava as condições aviltantes das delegacias brasileiras, igualmente o Plano Nacional de Segurança Pública e o Relatório Final da CPI do Sistema Penitenciário Brasileiro.

Mas se o problema é tão óbvio e antigo, porque tanto destaque como se estivessem descobrindo a pólvora? Talvez pela falta de um bom escândalo ou catástrofe que pudesse substituir as já desgastadas matérias sobre as enchentes no sul-sudeste. Pode até parecer um comentário cínico, mas o fato é que o grande ícone da imprensa brasileira, Assis Chateaubriand , já dizia que quando o jornalista estiver sem notícias é só falar de polícia. Inclusive isso explica o porquê de haverem tantos “policiólogos” na sociedade contemporânea.

Só para lembrar, a TV Sergipe em 2009 fez uma série de três reportagens sobre as condições das delegacias sergipanas.

Fala-se em superlotação do sistema prisional sem refletir que mais da metade dos nossos presos ainda sequer foram julgados em primeira instância. E são justamente esses presos não julgados que abarrotam as delegacias. Em Sergipe, segundo dados divulgados através do Anuário 2010 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, menos de 33% das pessoas que se encontravam presas em Sergipe ano passado tinham sido condenadas.

O tempo de nos indignarmos já passou de longe. O contexto de nossas delegacias há muito que se adequa perfeitamente ao que Hannah Arendt chamou de “banalização do mal” indicando que alguns indivíduos agem dentro das regras do sistema a que pertencem sem racionalizar sobre seus atos. Eles não se preocupam com as conseqüências destes, só com o cumprimento das ordens. A prática de atos do "mal" não são racionalizados em seu resultado final, desde que as ordens para executá-los advenham de estâncias superiores.

Este ano a Altus Global Alliance fará uma nova Semana de Visita às Delegacias em cinco continentes. Se na época houver um bom escândalo ou catástrofe natural, o resultado passará em branco como passou nos últimos anos, do contrário, dar-se-á destaque como se deu à última. Sempre tendo em mente que a discussão e busca de solução do problema não pode ficar ao encargo da imprensa. Há de se cobrar incisivamente aos nossos governantes, afinal, como bem já advertiu Millôr Fernandes: “muito mais ainda é pouco, mas um pouco menos já é demais!”

Ricardo dos Reis Tavares - 09/02/2011

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sindicato dos radialistas denuncia "clima de terrorismo" na TV Sergipe

Presidente diz que interventor já demitiu 18 e tem uma lista com mais 30. Imunidade é desrespeitada

Por Joedson Telles

Quem assiste ao bom telejornalismo feito pelos funcionários da TV Sergipe sequer imagina o drama que estão vivendo os profissionais da TV do deputado federal Albano Franco (PSDB), depois que a emissora passou a funcionar numa espécie de intervenção, cujo sentido não é explicado aos trabalhadores. Sob a batuta de um cidadão conhecido como Paulo Siqueira, atualmente diretor superintendente da emissora, os funcionários que conseguiram escapar das demissões que pairam na TV trabalham intranquilos. "É clima de terrorismo mesmo na TV de Albano Franco", sustenta Fernando Cabral, presidente do Sindicado dos Radialistas de Sergipe. Nas contas do sindicato, cerca de 18 profissionais já foram demitidos até o momento. "E há uma lista com mais 30 nomes", diz Cabral.

Os funcionários da TV Sergipe sabem que a qualquer momento, e sem motivo aparente, qualquer um pode crescer a fila de desempregados - ainda que tenha a chamada imunidade sindical, como foi o caso do radialista Jorge Eduardo Araújo, demitido depois de mais de 20 anos de serviços prestados. "Ele me demitiu no dia 21 de julho. Não recebi um centavo, porque tenho imunidade e o caso foi parar na Justiça", explica Jorge Eduardo. Na manhã de hoje, Fernando Cabral, levou o problema à tribuna da Câmara Municipal de Aracaju.

O presidente solicitou o apoio dos parlamentares externando sua preocupação e repúdio às demissões dos trabalhadores - inclusive dos sindicalistas Jorge Eduardo Araújo e Sérgio Souza, que por lei estariam imunes às demissões. "Colegas com mais de 30 anos de serviços prestados à filial da Rede Globo em Sergipe, foram demitidos por um senhor chamado Paulo Siqueira, que aqui chegou de pára-quedas com o intuito de ajustar a televisão. É inadmissível que aceitemos essa forma arbitrária com que nossos colegas foram demitidos. A ação foi debatida no 3º Congresso Mundial da UNI Global, em Nagasaki, no Japão, que exigiu a imediata reintegração dos funcionários aos seus cargos", disse Fernando Cabral, ao site da CMA.

Temendo retaliação, jornalistas e radialistas da TV Sergipe evitam comentar o assunto abertamente. Mas, para se ter uma ideia de como é a convivência com o interventor, de acordo com Jorge Eduardo, o senhor Paulo Siqueira sequer dirige um bom dia aos funcionários. "E ninguém pode se dirigir a ele. Nem por e-mail. Ele só tem contato com os diretores, e quer ser chamado de doutor", revela. O péssimo clima estaria, inclusive, desmotivando a diretora de jornalismo da TV, Lígia Tricot, a permanecer em Sergipe, após o encerramento do seu contrato. As informações são escassas. Mas, de acordo com funcionários da TV, a ideia de uma intervenção teria partido dos proprietários.

"Não foi a Globo quem mandou ele (Paulo) para cá, não. Foram os donos que solicitaram a intervenção. Agora, não sei o objetivo. No Piauí, ele (Paulo) fez um estrago: demitiu cerca de 60", disse Jorge Eduardo, observando que Albano Franco detém 50% do patrimônio e a viúva do seu irmão, César Franco, dona Lourdes Franco, detém a outra metade. Universo Político.com tentou ouvir o senhor Paulo Siqueira. O internauta imagina o resultado? "Nada a declarar", disse através da sua secretária.

Da redação Universo Político.com

Mobilização dos Comunicadores de Sergipe

O presidente do Sindicato de Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral, usou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta manhã, 25/11, para solicitar o apoio dos parlamentares no movimento pela democratização da Comunicação, na campanha salarial dos comunicadores sergipanos e também no repúdio à demissão dos sindicalistas Jorge Eduardo Araújo e Sérgio Souza, da TV Sergipe. “Colegas com mais de 30 anos de serviços prestados à filial da rede Globo em Sergipe, foram demitidos por um senhor chamado Paulo Siqueira, que aqui chegou de pára-quedas com o intuito de ajustar a televisão. É inadmissível que aceitemos essa forma arbitrária com que nosso colegas foram demitidos. A ação foi debatida no 3º Congresso Mundial da UNI Global, em Nagasaki, no Japão, que exigiu a imediata reintegração dos funcionários aos seus cargos”, disse Fernando Cabral.

Ainda na ocasião, o presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, falou sobre a dificuldade de negociação na campanha salarial dos comunicadores sergipanos e pediu apoio dos vereadores no movimento de democratização da Comunicação. “A negociação se arrasta há oito meses e o que nos ofertaram foi 7%. Passamos por momento de dificuldade e total desrespeito à categoria. É preciso que nos somemos e aproveito para convocar a todos na luta pela democratização da Comunicação no Brasil, tendo em vista que hoje a segmento se encontra no domínio de apenas sete famílias”, declarou.

Cópia da moção aprovada por unanimidade em Nagasaki, Japão, durante o 3º Congresso Mundial da UNI Sindicato Global, em repúdio à demissão dos sindicalistas Jorge Eduardo Araújo e Sérgio Souza, da TV Sergipe:

Para ler a moção, clique na imagem!


Fonte: Sindicato dos Radialistas de Sergipe

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Presidente da Asprase visita militares do Baixo São Francisco

Na última quinta-feira, o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, esteve visitando os policiais militares que trabalham na região do Baixo São Francisco. Foram visitadas Unidade, Subunidade e delegacias de sete municípios: Propriá, Santana do São Francisco, Neópolis, Ilha das Flores, Brejo Grande, Pacatuba e Japoatã.

As visitas servem para que a associação divulgue o seu trabalho, ouça os reclames da classe e tome conhecimento das necessidades dos policiais e bombeiros militares em cada município sergipano.

O sargento Araújo teve a oportunidade de visitar, por exemplo, a delegacia de Santana do São Francisco, que no ano passado, após denuncia feita pela Asprase e veiculada pela TV Sergipe, foi reformada e passou a oferecer melhores condições de trabalho aos policiais.

A delegacia que não tinha sequer janela no alojamento e porta no banheiro, hoje pode receber os policiais e a própria comunidade graças à luta da Asprase, que mostrou o problema e provocou uma solução por parte da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Delegacia de Santana do São Francisco: condições de trabalho melhoraram

Por outro lado, a delegacia de Ilha das Flores, também visitada ano passado por diretores da Asprase, continua esperando a reforma prometida pela SSP. Os policiais foram transferidos para outro prédio, onde a delegacia funciona provisoriamente.

Já o prédio da SSP, onde funcionava a delegacia do município e que deveria abrigar os agentes garantidores da segurança pública, hoje, segundo populares, só abriga usuários de drogas. O local está completamente abandonado e virou alvo de vândalos, que depredam o patrimônio público. Aliás, até mesmo material da fazenda pública foi “esquecido” na antiga delegacia. Com a palavra a SSP.


Delegacia de Ilha das Flores: abandono e depredação

Notícias relacionadas:

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Corpo de sargento assassinado é sepultado


Clique na imagem e assista a matéria exibida no SE TV 1ª Edição de hoje, 04/06/2010, sobre a morte do sargento Jadilson.

sábado, 8 de maio de 2010

Assista as matérias sobre o assassinato do sargento Alves

Clique na imagem para assistir as matérias exibidas neste sábado, 8/5/2010, pela TV Sergipe

Sargento da PM é assassinado no pátio do quartel - SE TV 1ª Edição
Corpo de Sargento da PM é sepultado na capital - SE TV 2ª Edição

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Felicíssimo Natal: Policial Militar ganha um carro zero em sorteio da FM Sergipe


O Natal do policial militar Carlos Magno de Oliveira Costa foi realmente muito feliz. Magno foi o contemplado na promoção de aniversário de 25 anos da FM Sergipe e ganhou um carro zero quilômetro. Com uma frase bastante criativa, Magno foi o escolhido com cerca de 10 mil votos e vai passar o Natal de carro novo.
"Magno é uma excelente pessoa e um ótimo profissional, com quem já tive o prazer de trabalhar. Ele merece esse prêmio", disse o presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, que ficou muito feliz com o sucesso do colega de profissão.
A Asprase dá os parabéns ao companheiro Magno e parabeniza também a iniciativa da FM Sergipe, comemorando seus 25 anos no ar.
Clique no link abaixo e veja a matéria exibida pela TV Sergipe, no SE TV 1ª Edição, deste 25 de dezembro de 2009.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Fim do desvio de função?

Nas últimas semanas a discussão sobre o desvio de função na Polícia Militar e a necessidade de trazer de volta à atividade fim, os policiais militares que se encontravam ou se encontram à disposição de outros órgãos, ganhou corpo após a exibição de uma matéria feita pela TV Sergipe, que divulgou uma lista com mais de 400 PMs desviados de função.

O Governo do Estado respondeu determinando que fosse feito um levantamento da situação real e editando um novo Decreto, que impede a cessão de policiais militares a órgãos onde não haja previsão legal de atuação da PM.

A Polícia Militar, então, começou a fazer o levantamento de informações do seu pessoal e identificou casos de policiais militares que não constavam como desviados de função, porém não vinham exercendo sua atividade na PMSE.

Começou também a promover a transferência de militares de diversos órgãos para Unidades e Subunidades operacionais, com o objetivo de ampliar o efetivo nas ruas e aumentar a presença ostensiva da PM. O Banese, por exemplo, foi um dos órgãos que devolveu dezenas de policiais militares à corporação.

Porém, um fato tem intrigado alguns policiais militares que procuraram esta associação, para que através dela fosse feito o questionamento acerca do que segue. Tem sido notado em pelo menos um ponto da Grande Aracaju o emprego de viatura policial militar, do serviço denominado APOLO (Ação de Policiamento Localizado), em PB (ponto base) fixo em frente a uma agência do Banese.

Questiona-se então: por que essa viatura não é empregada no patrulhamento de áreas comerciais, ao invés de ficar parada em um único lugar, coincidentemente em frente a uma agência do Banco do Estado de Sergipe? Em deslocamento, essa viatura cobriria uma área bem maior, ainda que se mantivesse nas proximidades da Agência Bancária, fazendo assim um policiamento preventivo e beneficiando mais pessoas.

Fica a impressão de que os policiais saíram do Banese, mas o policiamento continua garantido. A Direção da Asprase informou que procurará manter contato com o Comando da PMSE para dialogar acerca do assunto, defendendo os interesses de seus representados e procurando dar a sua contribuição para que a PMSE possa executar um serviço cada vez melhor para nossa sociedade.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Associações Unidas vão questionar na Justiça desconto do Ipes Saúde


Representantes das Associações Unidas irão questionar judicialmente a legalidade dos descontos do Ipes Saúde sobre a gratificação natalina. Os descontos vêm sendo feitos há anos com base na Lei Estadual n° 5.853/2006, que instituiu o Ipes Saúde e que determina o desconto de 4% sobre o total da remuneração do servidor público que tenha aderido ao serviço.

No entendimento das associações, o Ipes Saúde tem características semelhantes a um plano de saúde, o que torna incoerente o desconto de treze parcelas já que o ano só tem doze meses. Assessores jurídicos das entidades irão formular a ação com base na legislação pertinente e a expectativa é de que a situação possa ser corrigida.

Nesta terça-feira, 22, o capitão Samuel Barreto falou sobre o assunto em nome das Associações Unidas. A matéria foi exibida pela TV Sergipe e pode ser acessada pelo leitor clicando no link abaixo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pedrinhas: Comunidade fica revoltada com posto fechado


A comunidade de Pedrinhas, na região centro-sul do estado, está revoltada com o fechamento do Posto de Atendimento ao Cidadão do município. Clique no link e assista a matéria exibida no jornal SE TV 2, da TV Sergipe:

http://emsergipe.globo.com/multimidia/?id=33756

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

SSP vai recadastrar policiais fora de suas funções


A Secretaria da Segurança Pública de Sergipe solicitou ao Comando Geral da PMSE o recadastramento de todos os policiais militares, a fim de saber o destino exato de cada PM e quantos realmente estão em desvio de função.
Clique no link e veja a matéria exibida pela TV Sergipe no SE TV 2ª Edição desta quarta-feira, 25.

http://emsergipe.globo.com/multimidia/?id=33276

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Secretário da Administração diz que apenas 24 PMs estão cedidos


O Secretário de Estado da Administração, Jorge Alberto, informou em entrevista ao SE TV 2ª Edição desta terça-feira, 24, que apenas 24 policiais militares estariam oficialmente cedidos a outros órgãos. Confira a matéria através do link abaixo:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TV Sergipe denuncia desvios de função na PM


A TV Sergipe denunciou em matéria exibida ontem no SE TV 2ª Edição, e reprisada hoje no Bom Dia Sergipe, o grande número de policiais militares que estão desviados de função. O fato não é novo e é tido inclusive como uma "herança histórica" por membros do governo. Segundo a emissora, são cerca de 500 PMs em desvio de função em Sergipe, alguns deles inclusive fazendo a segurança particular de autoridades.

Confira a matéria clicando no link abaixo:

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Policiais de Santana do São Francisco enfrentam mais um problema

Policiais militares da cidade de Santana do São Francisco estão enfrentando um novo problema. No último mês de julho, depois de denúncia feita pela Asprase e exibida pela TV Sergipe, mostrando as péssimas condições em que se encontravam as instalações da delegacia do município, um prédio insalubre e sem condições mínimas de segurança, a delegacia passou por reformas e os policiais passaram a ter melhores condições de trabalho.

Agora surge um fato novo, provocado pela reforma a ser realizada na delegacia de Neópolis. De acordo com informações contidas em um e-mail publicado no Blog do Jornalista Cláudio Nunes e reproduzido neste blog, com a reforma da delegacia de Neópolis, os presos que lá se encontravam foram transferidos para a delegacia de Santana. Já os policiais civis que trabalham na delegacia de Neópolis entraram em gozo de férias.

O fato teria provocado a instatisfação dos PMs que trabalham em Santana do São Francisco, já que o número de presos foi elevado e, consequentemente, o risco e a resposabilidade destes policiais também aumentou. Porém, não houve reforço na segurança da delegacia.

O presidente da Asprase, sargento Anderson Araújo, lembrou que em julho passado, quando a delegacia de Santana entrou em reforma, os presos foram transferidos e os policiais remanejados para outro prédio, mantendo suas atividades normais. Para ele o mesmo poderia ter sido feito agora, remanejando os policiais civis provisoriamente para Santana do São Francisco, a fim de reforçar a segurança.

Situação temporária


Em conversa por telefone com o presidente da Asprase, o Comandante da 2ª Cia/2º BPM, capitão Leandro, informou que a situação é temporária e que os presos ficarão em Santana do São Francisco pelo menor espaço de tempo possível.

Segundo o oficial, já foi mantido contato com a delegada de Neópolis e já estão sendo adotadas providências no sentido de que os presos sejam transferidos para delegacias regionais, enquanto durar a reforma da delegacia. Um deles inclusive já está com a transferência autorizada para o cadeião de N. Sra. do Socorro.

PMs em delegacias

O presidente da Asprase defende a tese de que lugar de PM é nas ruas, atuando no policiamento ostensivo, e lamentou a decisão do Tribunal de Justiça de cassar a liminar que determinava a retirada dos policiais militares das delegacias da Polícia Civil. “No nosso entendimento, cuidar de presos não é sequer função de policial civil, quanto mais de policial militar”, afirmou.

A tese do sargento Araújo encontra reforço no Projeto de Lei nº 4051/08, da deputada Marina Maggessi (PPS-RJ), que proíbe a utilização das dependências da Polícia Civil para custódia de presos, mesmo que temporariamente. A proposta altera a Lei de Execução Penal e foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados na quarta-feira da semana passada.

Para o relator da matéria na comissão, deputado Francisco Tenorio (PMN-AL), "As delegacias de polícia não são, de fato, locais constitucionalmente designados para a custódia de presos, quaisquer que sejam eles”. Pela proposta, o preso ficaria na delegacia só até a lavratura do auto de prisão em flagrante e a assinatura da nota de culpa pela autoridade policial. Após a entrega da referida nota ao preso, ele seria imediatamente transferido para o sistema prisional.

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