Médico conhecido no Brasil inteiro passou mais de 20 anos atendendo presos em presídios de São Paulo. Decerto, sabe o que diz.
Imagine-se no interior de um pavilhão, desarmado, rodeado por centenas de apenados, tendo apenas uma jaqueta surrada como diferencial entre você e os presos. Até um dia desses, era assim que funcionava o sistema penitenciário em muitas unidades penais da Paraíba. E era assim que trabalhavam os agentes penitenciários do famoso complexo prisional Carandiru, em São Paulo, no qual Dráuzio Varella se inspirou para escrever o livro Carcereiros.
Na página 16 da obra, o médico que passou 23 anos atendendo detentos em vários presídios paulistas é taxativo: “A natureza do trabalho dos guardas de presídio pouco os diferencia da condição e prisioneiro, exceto o fato de que saem em liberdade no fim do dia, ocasião em que o bar é lenitivo irresistível para as agruras do expediente diário”.
O livro é baseado em relatos de agentes e presos com quem Dráuzio conversou durante mais de duas décadas de relacionamento constante. Até mesmo os casos de corrupção envolvendo agentes foram narrados pelos funcionários entrevistados pelo médico.
- São essas pessoas que a sociedade põem lá, entopem a cadeia de presos e dizem “oh, se vira; dá um jeito de manter esses presos quietos aí. E que ninguém fuja!” – relata o autor do livro.
Para quem tem um mínimo de curiosidade de saber como é passar metade da vida (ou mais) dentro da cadeia – seja preso ou trabalhando –, recomendamos a leitura.
Veja o vídeo aqui. Carcereiros, por Dráuzio Varella.
Fonte: Paraíba em QAP
Imagine-se no interior de um pavilhão, desarmado, rodeado por centenas de apenados, tendo apenas uma jaqueta surrada como diferencial entre você e os presos. Até um dia desses, era assim que funcionava o sistema penitenciário em muitas unidades penais da Paraíba. E era assim que trabalhavam os agentes penitenciários do famoso complexo prisional Carandiru, em São Paulo, no qual Dráuzio Varella se inspirou para escrever o livro Carcereiros.
Na página 16 da obra, o médico que passou 23 anos atendendo detentos em vários presídios paulistas é taxativo: “A natureza do trabalho dos guardas de presídio pouco os diferencia da condição e prisioneiro, exceto o fato de que saem em liberdade no fim do dia, ocasião em que o bar é lenitivo irresistível para as agruras do expediente diário”.
O livro é baseado em relatos de agentes e presos com quem Dráuzio conversou durante mais de duas décadas de relacionamento constante. Até mesmo os casos de corrupção envolvendo agentes foram narrados pelos funcionários entrevistados pelo médico.
- São essas pessoas que a sociedade põem lá, entopem a cadeia de presos e dizem “oh, se vira; dá um jeito de manter esses presos quietos aí. E que ninguém fuja!” – relata o autor do livro.
Para quem tem um mínimo de curiosidade de saber como é passar metade da vida (ou mais) dentro da cadeia – seja preso ou trabalhando –, recomendamos a leitura.
Veja o vídeo aqui. Carcereiros, por Dráuzio Varella.
Fonte: Paraíba em QAP
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