Sargento Araújo acompanhando pronunciamento do Capitão Samuel no plenário.
Faixas das associações pediam o apoio dos deputados e a derrubada do veto.
O presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), sargento Anderson Araújo, esteve presente nesta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa de Sergipe, onde juntamente com representantes de outras associações dos militares acompanhou o pronunciamento do deputado Capitão Samuel (PSL) acerca dos projetos de lei enviados pelo governo àquela Casa relativos à categoria.
Cumprindo o que foi decidido pelos militares em assembleia geral da categoria realizada no dia 03 do mês em curso, a Aspra manifestou-se contra o veto do governo à proposta das associações que prevê a voluntariedade para as escalas da chamada "Grae Operacional", gratificação que hoje é devida para compensar o serviço extraordinário em eventos específicos e que será estendida para as ações operacionais.
Segundo o deputado Capitão Samuel todos os pontos discutidos com as associações e apresentados através de emendas propostas pelo deputado foram acatados pelo governo, à exceção da voluntariedade para os serviços extraordinários.
Para o sargento Araújo o trabalho feito pelas associações com o apoio do Capitão Samuel foi muito importante, pois as alterações feitas nos dois projetos de lei trarão benefícios para a categoria, como a redução da estabilidade de 10 para 3 anos, o direito à aposentadoria mesmo que o militar esteja respondendo a processo judicial, a extensão da idade limite para a aposentadoria compulsória e a limitação de 8 horas para a percepção da Grae. Contudo, a inclusão da voluntariedade é um ponto importantíssimo e a categoria não deseja abrir mão disso. "A voluntariedade garante ao militar o direito de usufruir da sua folga ou de trabalhar extraordinariamente. Sem isso o policial ou bombeiro ficará a mercê da vontade dos seus respectivos Comandos e do próprio governo, podendo ser escalado extraordinariamente sempre que considerarem necessário", explica o presidente da Aspra.
Araújo esclareceu ainda que o que os militares desejam verdadeiramente é ter a definição de sua carga horária com o pagamento de horas extras quando for o caso. Este, segundo ele, é um dos pontos de reivindicação da categoria desde 2009, porém até hoje não foi atendido pelo governo. "Queríamos estar discutindo nossa carga horária mas não acredito que essa discussão seja aberta no atual governo. Diante disso vamos trabalhar em cima daquilo que temos de concreto hoje, e uma das coisas concretas que temos são os dois projetos que o governo enviou à Alese e que nós conseguimos alterar e aprovar nesta Casa com o apoio dos deputados, aos quais muito agradecemos", disse Araújo.
O presidente finalizou dizendo que é importante que a categoria volte a se mobilizar e a se fazer presente nas assembleias e manifestações realizadas, independente das preferências de cada um por esta ou por aquela associação, pois foi unida que a classe militar conquistou avanços em 2009, e na avaliação do sargento Araújo, somente com união serão conquistados novos avanços.


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