O assunto foi discutido durante reunião na Assomise
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Major Adriano Reis, presidente da Assomise (Foto: Portal Infonet) |
Aconteceu na tarde desta quarta-feira, 8, uma reunião na sede da
Associação dos Oficiais da PM e Bombeiros de Sergipe (Assomise), com a
finalidade de discutir o cancelamento do curso destinados aos cabos que
pretendem ser promovidos a sargentos.
Segundo o presidente da Assomise, major Adriano Reis, um cabo da
polícia ingressou com uma ação na Justiça, solicitando a anulação,
alegando que vários militares processados estavam inscritos no curso.
“Houve uma nota da PM3, informando que quem estava subjudice não podia
fazer o curso. Mas, uma nota no boletim da PM, libera que os policiais
freqüentem o curso naturalmente vedando a participação apenas dos que
foram condenados criminalmente com sentença condenatória transitada em
julgado e que houve um equívoco da PM3”, ressalta.
O Boletim de 12 de abril de 2013, publicou a relação dos policiais
matriculados no Curso de Formação de Sargentos, com 12 policiais
militares com sentença transitada em julgado. Mas no mesmo boletim,
estão relacionados 46 policiais militares, com os processos nos quais
foram condenados a fim de serem excluídos da relação em nota posterior.
“O que nós queremos lembrar é que mesmo não permitindo que todos os
policiais subjudices participem do curso, o cabo que entrou na justiça
não seria alcançado para participar do curso, porque está na posição
291, já que só farão o curso cerca de 160 e não tem 130 processados.
Agora estamos aguardando o posicionamento do Comando Geral, já que a
decisão foi divulgada em 15 de abril e até agora nada”, enfatiza Adriano
Reis.
A legislação prevê que a ascensão dos soldados e dos cabos da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado de Sergipe a graduação de cabo
e de 3º sargento, será efetuada automaticamente por tempo de efetivo de
serviço e de graduação, após a conclusão de cursos de formação.
O deputado Capitão Samuel Barreto (PSL) participou da reunião e ficou
de ir até à Procuradoria fazer a defesa dos participantes do curso.
Por Aldaci de Souza
Fonte: Portal Infonet
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