Presença de policiais foi repudiada (Fotos: Portal Infonet)
Como já era esperado, a 17ª edição do Grito dos Excluídos levou centenas de pessoas à avenida Barão de Maruim no final da manhã desta quarta-feira, 7, numa organização conjunta da Igreja Católica com movimentos sociais e sindicatos. O bispo auxiliar de Aracaju, D. Henrique Soares, se dividiu entre o palanque das autoridades e o desfile dos excluídos.
De acordo com ele, o país está crescendo, mas grande parte da população continua necessitando de ajuda. “O Brasil é um país jovem, tem muito para crescer ainda, mas não podemos esquecer as classes menos favorecidas, pensar nas questões sociais, nas questões econômicas do nosso povo e o Grito dos Excluídos luta por melhorias", diz.
Não queremos ser contra, apenas mostrar que ainda existem pessoas excluídas. Estamos aqui no palanque participando de toda esta beleza que é o desfile, mas vamos para o Grito no sentido de mostrar que muita gente não está participando desta festa porque ainda é marginalizada”, enfatiza D. Henrique Soares.
Entre os temas em destaque no Grito dos Excluídos, a luta pelo fim do fator previdenciário, educação e saúde de qualidade, mais moradias dignas, falta de políticas voltada para os jovens por parte dos governantes, e exclusão social, salários dignos, combate à violência, entre outras reivindicações.
Durante o desfile do Grito dos Excluídos, um fato chamou a atenção dos participantes: dois carros da Rádio Patrulha e alguns policiais percorreram toda a avenida na chamada ‘comissão de frente’, o que foi repudiado.
“Queremos pedir aos participantes do Grito dos Excluídos que passem à frente dos policiais, não aceitamos que a polícia tenha sido colocada no sentido de atrapalhar o nosso movimento que nunca deixou de ser pacífico”, enfatiza o dirigente do Sindicato dos Profissionais da Educação no Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva.
Por Aldaci de Souza
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